No denominado Edifício Sol alberga a Junta de Freguesia de Rosais a Casa do Povo dos Rosais e a Sede do Agrupamento 975 de Rosais do Corpo Nacional de Escutas. As áreas comuns deste Edifício têm a particularidade de serem um Centro de Exposição Rural (dependência do Museu Cunha da Silveira), onde as tradições da Freguesia estão em destaque, nomeadamente a agricultura, transportes tradicionais, costura, tradicional matança do porco e as festividades em louvor do Divino Espírito Santo.
O Farol dos Rosais é uma grande estrutura de sinalização marítima, constituída por um farol, residências para os faroleiros e edifícios de apoio, hoje totalmente arruinada. Situado sobre espetaculares escarpas que constituem o extremo noroeste da Ilha de São Jorge, a mais de 200 metros de altitude sobre o Oceano Atlântico, o Farol dos Rosais foi inaugurado a 1 de maio de 1958, sendo na altura o melhor e tecnologicamente mais avançado farol da rede portuguesa. Foi residência de uma comunidade de meia dúzia de famílias, totalmente autossuficiente em energia e água dada a distância a que se encontra da Freguesia dos Rosais, o povoado mais próximo.
Inaugurado, há relativamente pouco tempo, em 1964 foi temporariamente abandonado pelos seus habitantes aquando da crise sísmica dos Rosais e da erupção submarina que então ocorreu nas suas proximidades. Passada a crise, permaneceu habitado até 1 de janeiro de 1980, sendo então definitivamente evacuado na sequência dos desabamentos de falésias provocados pelo terramoto de 1980. Passou a funcionar automaticamente após aquela data, deixando de emitir os seus relâmpagos a 5 de julho de 1982. Em substituição do possante farol, no cimo da torre foi instalado um pequeno farolim alimentado a energia solar.
A partir do recinto do farol desfruta-se de uma paisagem deslumbrante sobre os ilhéus, com as ilhas do Faial e Pico como pano de fundo. O local, os ilhéus e as falésias circundantes constituem um Sítio de Interesse, criado ao abrigo da Diretiva Habitats da União Europeia.
O moinho do Caminho de Baixo é um moinho fixo de pedra, construído por volta de 1960. É um moinho com cremalheira de travamentos para o rabo na laje de cobertura.
O seu proprietário era Miguel Cunha, já falecido. Este moinho foi desativado em 1985.
Foi adquirido em 2017 pela Junta de Freguesia com o intuito de o requalificar e nesse mesmo ano, foi apresentada uma candidatura no programa PRORURAL+, para a requalificação deste moinho, e do Caminho de Cima, juntamente com o Tanque das Lavandeiras, nas Sete Fontes. Em 2018 deu-se o início das obras de requalificação, que terminaram em 2020.
O trilho para este moinho foi requalificado pela Junta de Freguesia dos Rosais.
A requalificação deste moinho serviu para que fosse possível ter uma exposição permanente, na Freguesia, sobre a vivência dos nossos antepassados, sendo que este moinho está com o seu mecanismo de moagem todo em funcionamento, relembrando o passado em que os mesmos não tinham descanso na moagem do milho e do trigo.
Este tem cerca de 2,30 m de altura, com um corpo construído em pedra/reboco e o segundo patamar de alvenaria pintado branco. A capota é de madeira com tons de azul e rebordo vermelho com um mastro de curto ferro. O velame é constituído por duas pás de madeira da mesma cor e as caixilharias são de madeira/ vidro com tons de azul.
É uma obra com considerável importância para a preservação das memórias e das vivências dos nossos antepassados.
O moinho do Caminho de Cima é um moinho fixo de pedra, construído no século XX. O seu proprietário era José dos Reis, em 1990 que o doou à Junta de Freguesia para que o mesmo fosse preservado.
Em 2017, foi apresentada uma candidatura no programa PRORURAL+, para a requalificação deste moinho, e do Caminho de Baixo, juntamente com o Tanque das Lavandeiras, nas Sete Fontes. Em 2018 deu-se o início das obras de requalificação, que terminaram em 2020.
O trilho para este moinho foi requalificado pela Junta de Freguesia dos Rosais.
A requalificação do moinho serviu para que fosse possível ter uma exposição permanente, na Freguesia, sobre a vivência dos nossos antepassados. Antigamente, este tinha o seu mecanismo de moagem completo, atualmente o moinho serve só para exposição.
Este tem cerca de 2,80 m de altura, com um corpo construído em pedra/reboco, e o segundo patamar de alvenaria pintado a branco. A capota é de madeira com tons de vermelho claro, com um mastro de curto ferro. O velame é constituído por duas pás de madeira e as caixilharias são de madeira/ vidro em tom de vermelho.
Quando restaurado, foi importante zelar, o mais possível, as cores do moinho. Foi uma obra com considerável importância para a preservação das memórias e das vivências dos nossos antepassados.
Este moinho tinha eira e não tinha cremalheira de travamentos para o rabo na laje de cobertura, o que indica que este poderá ter surgido de uma adaptação de um antigo moinho, do qual foram mantidos os travamentos no solo.
Esta estrutura resulta de uma requalificação efetuada pela Junta de Freguesia dos Rosais no ano de 2015, do antigo posto de recolha de leite, permitindo a conservação de um espaço devoluto num espaço museológico aberto 24 horas por dia, onde se podem visualizar, através de vidros alguns utensílios utilizados na antiga Cooperativa de Lacticínios dos Rosais que laborou durante o Seculo XX, nomeadamente: Desnatadeira, Caldeira, Batedeira de barril, Prensa, Tinote e Cravadeira manual.
A recolha do leite neste posto ocorria no período da manhã e também no período da tarde, em horários definidos para o efeito. Após a entrega do leite o mesmo era transportado para a Cooperativa, dando inicio o processo de fabrico do tradicional queijo de São Jorge.
Este Núcleo Museológico, com dependência da Casa Museu Cunha da Silveira, está localizado no Lugar das Relvas, Freguesia dos Rosais, onde outrora funcionou a Escola Primária daquela zona, tendo o edifício sido alvo de requalificação e adaptação pelo Município de Velas.
Trata-se de uma infraestrutura que alberga equipamentos cedidos por uma família desta localidade, a família Sequeira.
Estes equipamentos eram usados antigamente no tratamento dos cereais, no caso, uma antiga Máquina debulhadora de Cereais, equipamento que foi uma inovação e que veio substituir em grande medida o que até então era feito apenas na Eira com os Bois, mo debulho dos cereais, nomeadamente o Trigo. Esta peça ímpar, está acompanhada de uma outra denominada e enfardadeira e de um Trator, recuperado pelo Sr. António Baltasar.
Foi inaugurado em maio de 2021.
Ao longo da sua história, o lugar das Sete Fontes foi sempre muito importante, pela abundância de água que ali existia. As pessoas da freguesia, não só se abasteciam de água neste local, como também iam lavar roupa, nas pias de pedra que ainda hoje existem e onde havia lugar para a estender, colocar a roupa branca a quarar e a secar, sendo que muitas vezes as senhoras já traziam a roupa seca para casa. Para as crianças era sinónimo de “dia de festa” ir com as mães lavar a roupa para as Sete Fontes.
Estes tanques das lavadeiras foram recentemente recuperados, tendo o local sido enriquecido com um painel de azulejos pintado pelo artista jorgense, António Pedroso.
A Vigia da Baleia, integrada no Parque Natural da Ilha de São Jorge – Rede Natura 2000, localizada na Ponta dos Rosais, encontrava-se no inicio da década de 2010, em total abandono, estando o trilho de acesso à mesma totalmente obstruído. A Junta de Freguesia, percebendo a importância da preservação cultural e patrimonial, procedeu à reabertura do trilho de acesso e à requalificação e pintura da Vigia, permitindo um acesso mais fácil à mesma.
A vigia da Baleia foi construída pela mesma empresa que edificou o Farol dos Rosais por volta de 1957/1958, a qual pertencia às Armações Baleeiras de São Roque do Pico, sendo a última vigia a funcionar nas ilhas do triângulo e utilizada até aos anos 80.
Posteriormente a Junta de Freguesia candidatou-se ao programa PRORURAL+ de forma a melhorar o trilho de acesso, bem como a colocação de painéis informativos, assim como uma escada e varandim para acesso à parte de cima onde foi colocado um binóculo para que as pessoas possam ter uma perceção mais aproximada da realidade vivida pelos que outrora davam o alerta para o inicio da caça à baleia. As obras tiveram inicio no ano de 2014 e a sua conclusão em 2015. Também, em dias de pouca nebulosidade tem uma vista deslumbrante, permitindo ver todas as ilhas do Grupo Central.
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